segunda-feira, 9 de abril de 2012

O BRASIL E O BOLSA FAMÍLIA

Se existe um programa que vem beneficiando o brasileiro é o Bolsa Família, um programa que vem demonstrando uma enorme ajuda para pessoas de baixa renda.

O Bolsa Família consiste na ajuda financeira às famílias pobres e indigentes do país, com a condição de que estas mantenham seus filhos na escola.

O programa visa reduzir a pobreza a curto e em longo prazo através de transferências condicionadas de capital, que por sua vez, visa acabar com a transmissão da miséria de geração a geração. É considerado um dos principais programas de combate à pobreza no mundo. Consiste na ajuda financeira às famílias pobres, definidas como aquelas que possuem renda per capita de R$ 70,00 até 140,00 e extremamente pobres com renda per capita até R$ 70,00

Foi considerado um dos principais programas de combate à pobreza do mundo, tendo sido nomeado como "um esquema anti-pobreza originado na América Latina que está ganhando adeptos mundo afora".

Ainda de acordo com a publicação de vários mecanismos de notícias, os governos de todo o mundo estão de olho no programa. Muitos reportam que: "O programa Bolsa Família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do planeta, contra a pobreza."


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), tenta de todas as formas criar melhores condições para contribuir na distribuição desta renda, que é um direito do brasileiro como citado acima em situação de pobreza.

O Brasil tem historicamente sofrido com a má distribuição de renda, por ter um grande número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, apresentando alto índice de desemprego e analfabetismo.

Por isso, a necessidade de criar políticas sociais compensatórias para um eficiente funcionamento da sociedade, com o intuito de remediar os danos causados pelo capitalismo, que gera esta lacuna entre ricos e pobres.

O Estado tem o papel de intermediador entre as duas classes com o dever de reduzir cada vez mais a pobreza e a desigualdade.

O intuito do benefício é fortalecer o custo de vida das pessoas que se encontram em condições de desemprego, que passam por dificuldade para encontrar trabalho, ou estão abaixo de uma renda de um salário mínimo.

Não sou muito leigo no assunto Bolsa Família, mas em pesquisa descobri que é um programa de bem-estar social desenvolvido pelo governo federal brasileiro desde 2003 como integrante do Fome Zero, este que quando criado, fora alvo de muitas criticas pela oposição ao Governo da Época.

Mas parece que o benefício de uma ou de outra forma foi aceito pela Opinião Publica, uma vez que várias foram as famílias que se beneficiaram com a ajuda! A quantia que as famílias recebem passa por uma avaliação, de família por família.

Através da avaliação de “pobreza” de cada indivíduo, gera com que muitos brasileiros enfrentem filas para receber na data estipulada seu valor a que tem direito.

Podemos entender que o Ministério de Desenvolvimento Social e combate a fome, deve acreditar que o benefício veio a diminuir a pobreza de uma forma quase direta para o desempregado e os de margem da pobreza dos brasileiros!

É fato informar que o Bolsa Família viabiliza condições de famílias que vivem em precariedade, ou seja as pessoas que sente dificuldades em alcançar seus direitos básicos, sociais, como alimentação, escola e vestuário (esses direitos constitucionais previstos na Carta Magna)

Infelizmente não é todo brasileiro que consegue requerer seus direitos constitucionais, e por isto o Bolsa Família veio tentar aliviar um pouco esta condição que é prevista na Constituição Federal, que diz respeito ao transporte, saúde, educação, dentre outros!

No meu ponto de vista o Bolsa Família não é nenhuma esmola, já que tem apresentado melhoras das condições de vida da população mais pobre ocorrendo redução da desigualdade social e tendo um aumento na renda destas famílias.

Este crescimento apresenta como principal responsável o Programa Bolsa Família que tem causado grande impacto na economia, sendo também fator responsável pelo aumento nos níveis de consumo, principalmente de alimentos.

Este Programa assiste várias pessoas, estas que hoje agradecem, dizendo que já chegaram a comer reboco, por não terem dinheiro para comprar comida para seus filhos. Uma situação precária e falta de dignidade humana.

E sem demagogia, não estou aqui para fazer propaganda para ninguém, uma vez que não tenho camisa partidária para vestir...

Eu simplesmente digo fatos que sim já presenciei, por já ajudar no desenvolvimento do mesmo programa em nosso município (Contagem-MG). Já tive varias visões horríveis desde a criação do programa, e hoje assisto algumas diferentes, estas mudanças para melhor.

Reafirmo que não vejo o Programa como esmola ou uma caridade! Não vejo nem como um e nem como outro, pois é dinheiro público, dinheiro nosso e e deve ser viabilizado para todos os cidadãos brasileiros, principalmente para os mais necessitados.

Mas temos que ter os pés no chão que este não é o Programa correto para acabar com a pobreza em nosso país, mas sim uma pequena forma de amenizar tanta desgraça que vem assolando nossas vidas há muitos anos!

É um avanço perante o que os brasileiros viviam antes da advinda deste Programa.

Existem sim ainda algumas falhas no Programa que deve ser revistas, mas o povo brasileiro agradece! Pois sem ele, muitos estariam aí, morrendo pois estão abaixo da linha de pobreza, não tendo nem sequer um alimento para colocar nas mesas de suas casas!

Acho que o Governo Federal deve começar a educar o povo brasileiro de que o Bolsa Família é somente uma forma de ajuda, e que muito ainda podem ser implementados para acabar com a fome,desemprego e a pobreza do país.

Temos um pequeno ponto negativo perante este Programa, pois de certa forma ele deixa uma comodidade em alguns beneficiários, este que acabam por se acomodar com a renda recebida.

Para que tal comodidade acabe, devemos começar a cobrar políticas públicas, para sanar estas dificuldades existentes no Brasil.O povo brasileiro pode ser um povo sofrido sim, mas existem aqueles que ao invés de ajudar se aproveitam da situação, e isto e que tem que acabar!

É difícil dizer que o beneficio não foi bom para o país, como já disse foi satisfatório sim, apesar das pessoas se acostumarem a depender deste dinheiro, mas infelizmente existem pessoas necessitadas desta ajuda, portanto não podemos generalizar!

Sabemos que cada estado tem sua forma de implementação do Programa, uma vez que o mesmo é de nível Nacional, onde o Governo Federal passa os recursos para os Estados e os Estados repassam para os Município para que os mesmos desenvolvam o programa.

A idéia do Programa desde a sua criação é de ajudar aqueles que se encontram em condições de pura pobreza, e assim sendo, é feito um trabalho de puro atendimento social no qual as pessoas são atendidas para ver se seus perfis se encaixam nos requisitos necessário do Programa. Isto tudo é para se evitar fraudes nas distribuições.

Que a pobreza existe...Existe!

Ainda mais em um país como o nosso em fase de desenvolvimento. E com grande desigualdade social e capitalismo desenfreado.

Mas devemos nos preocupar para que o Estado não aceite as políticas públicas somente para se encaixar alguns programas para erradicarmos a pobreza, pois seria terrível esconder o que de real acontece em nosso país.

O estado tem a obrigação de cumprir as leis e não se aproveitar delas para se promover politicamente. O governo Federal faz sua parte, mas necessita da parceria do Estado e principalmente do Município.

O povo brasileiro quer dignidade, e para isto devemos criar políticas públicas para Saúde, Educação e condições de trabalho, pois a Bolsa Família pode até sanar algumas destas condições difíceis, mas podemos ir mais longe. E devemos ir além!

Mas vale salientar que, não é novidade que programas bem focados de transferência de renda, como é o caso do Bolsa Família, produzem relevantes efeitos multiplicadores no conjunto da economia.

Isso só não é verdade para os que não conseguem levantar o véu ideológico que tolda a visão sobre os programas de inclusão social, para os que resistem a repartir melhor a renda produzida ou para os cegos pelas paixões partidárias. Faltava, porém, uma medição quantitativa da dimensão do impacto econômico específico do programa Bolsa Família.

Pois bem, segundo as estimativas, um aumento de 10% no repasse médio per capita do Bolsa Família leva a uma expansão de 0,6% do PIB, no ano em que ocorre o aumento e no seguinte. Em outras palavras, ou melhor, em outros números, cada R$ 0,04 do Bolsa Família aumenta o PIB em R$ 1.

Fica assim provado, com números, que o “assistencialismo” do Bolsa Família move profundamente a economia. Com a vantagem de que, o setor mais positivamente impactado é o da indústria – aquele em que os empregos são de mais qualidade.

Um ponto interessante a ser debatido é o aumento das mulheres no mercado de trabalho, pois são mães que antes não tinham como deixar seus filhos em casa para irem trabalhar, e hoje com o auxílio, podem deixá-los nas escolas e creches e partirem para a labuta!

Além disso, pode-se supor que o simples fato de deixar suas crianças na escola implica maior tempo disponível das mães para o trabalho, o que serve de mais um argumento para o efeito positivo do programa sobre a oferta de trabalho. Finalmente, também se pode considerar que o recebimento do benefício do programa estimula o aumento da oferta de trabalho das mães como resposta ao estigma de participar do programa.

Outro fator interessante é sobre os comerciantes, que através de pesquisas feitas, foram constatados um enorme aumento de venda, em especial de alimentos, gerando fonte de renda e conseqüentemente abertura para mais mão de obra. Isso tudo em decorrência do benefício.

Ou seja, recebendo o auxílio, o cidadão tem como comprar, e como conseqüência, o comerciante vende mais, lucra e abre oportunidade de vagas de empregos.

Além da destinação do benefício exclusivamente para o consumo, que por si só mostra-se válida na direção da melhoria na qualidade de vida das famílias beneficiadas, outros destinos dados ao valor recebido, tal como investimento no empreendimento próprio, permitem pensar em impactos não negativos e, até mesmo, positivos do efeito-renda na oferta de trabalho individual.

Dentre as posições de ocupação, o trabalho formal é o menos elástico e o empreendimento próprio o de maior elasticidade. Discuti-se que a flexibilidade de horários do trabalho desempenhado e a garantia de direitos a eles associados influenciam a sensibilidade dos indivíduos às variações no orçamento.

O Governo poderia dar uma investigação mais detalhada da relação causal entre programas de transferência de renda e a oferta de trabalho, na qual há espaço para diferentes possibilidades de comportamento.

Uma vez identificados os grupos vulneráveis à redução das horas de trabalho, assim como qual destino essas horas passam a ter, torna-se possível pensar em oportunidades de potencializar a interferência nos domicílios, no intuito de melhor alcançar os objetivos do Programa Bolsa Família.

O Brasil cresce, desde que possamos crescer junto com ele, e para isto não devemos viver só de Bolsa Família, pois o brasileiro deve começar a enxergar sua responsabilidade e ajudar mais no desenvolvimento do país.

Prtanto vamos lutar em busca da mudança em nosso país, por mais credibilidade na apresentação de projetos que possam atender à todos os cidadãos e com isso sair da faixa de pobreza e de um país de terceiro mundo, pois condições temos para isso, temos que crer e lutar para um Brasil melhor!


Abraços do amigo Ernane de Paula, vulgo doido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário